Gestão financeira pessoal: saiba como se organizar no início do ano

A falta de uma gestão financeira pessoal pode trazer dores de cabeça. Contração e/ou aumento de dívidas, despesas desnecessárias e outros fatores comprometem a renda e geram problemas que podem afetar até seus negócios.

Um dos grandes desafios das empresas é fazer a gestão financeira correta, mas isso também vale para suas finanças pessoais. Planejar e organizar gastos para não comprometer a receita são a chave para uma rotina mais tranquila, tanto profissional, como na vida particular.

Por esta razão, adote um sistema de controle financeiro para gerir o seu dinheiro e iniciar um novo ano mais organizado. São dicas simples em um passo a passo que vão te dar tranquilidade para administrar seus ganhos. E para que possa sobrar aquela grana para viagens, trocar de carro, comprar um imóvel, fazer investimentos e melhorar sua qualidade de vida.

Boa leitura!

Custos fixos

O primeiro passo é ter noção dos seus gastos mensais. Faça uma lista com todos os seus custos fixos. Relacione o quanto você gasta, em média, com condomínio, aluguel, contas de luz, telefonia e internet, prestações etc.

A soma de todos esses gastos mensais recorrentes vai ser o seu custo fixo. Saber o montante das despesas obrigatórias e atualizá-las sempre é imprescindível para começar a organizar sua vida financeira.

Verifique os seus ganhos

Agora, pegue a sua receita mensal e totalize todos os seus ganhos líquidos. Ou seja, tudo o que você recebe “limpo”, já descontando os impostos, seja salário, rendimentos ou pró-labore.

Pegue o seu rendimento mensal e diminua pelo valor de seus custos fixos. O que sobrar é a quantia em dinheiro que você terá para usar nos chamados custos variáveis – desde a compra de uma roupa ou um jantar fora, até uma viagem ou trocar de carro.

Economize

Uma boa gestão financeira pessoal passa também por saber economizar, e não só com o dinheiro que sobra todo o mês. Primeiro, a partir dos seus ganhos, estabeleça uma quantia para você poupar mensalmente.

Será tipo um fundo de reserva. Um exemplo: se você tem R$ 3.000 líquidos por mês, e decidiu separar sempre 15% dos seus ganhos para investir. Então, todo o mês você vai separar R$ 450 para aplicar no seu fundo de investimento preferido – CDB, renda fixa, poupança etc.

Teto de gastos

Ao mesmo tempo, é importante economizar nas despesas. Estabeleça um limite máximo para seus custos variáveis, aqueles além dos fixos. Por exemplo, o gasto com compras no supermercado no mês não pode exceder 20% de sua receita líquida, enquanto os custos com lazer no mês devem ser limitados a 15%.

Corte custos

Além disso, veja nos seus custos fixos o que pode ser reduzido. Uma renegociação com a operadora de telefonia, rodar menos com o carro para economizar combustível ou mesmo evitar desperdício de energia elétrica em casa pode render um dinheiro a mais no fim do mês.

Atenção com os supérfluos

Evitar gastos desnecessários também passa pela gestão financeira pessoal. É aquela regra: vai comprar? Não aja no impulso e faça uma avaliação se aquele item que você quer adquirir é realmente necessário naquele momento e se você tem condições de gastar.

Ao fazer esse exercício, fica mais fácil avaliar o que é importante e o que é dispensável em seu orçamento pessoal, e evitar o comprometimento da sua receita  com despesas difíceis de pagar no futuro.

Lembre-se que ao abrir mão de uma compra supérflua agora, você pode ter dinheiro lá na frente para algo maior, como uma viagem, um carro novo, um imóvel…

Cuidado com dívidas

Não ter dívidas é uma realidade distante para muita gente. O ideal é não contrair dívidas, a não ser para aquisição de bens duráveis ou imóveis, onde o financiamento pode ser uma alternativa devido ao valor alto da compra.

Mas não se esqueça que todo e qualquer financiamento com prestações regulares deve fazer parte lá daqueles custos fixos.

Contudo, se você já tiver dívidas, a primeira medida é solucioná-las para se organizar financeiramente. Isso porque contas atrasadas, seja qual for, implicam em multa e juros.

Uma sugestão é tentar renegociar ou parcelar a dívida. Se você tem mais de uma, outra opção é contratar um empréstimo com taxas de juros mais atraentes e liquidar todas para ficar só com uma despesa – que tem de ir lá para sua relação de custos fixos.

Mas de nada adianta fazer esses movimentos e contrair novas dívidas. Por isso, é importante se planejar.

As despesas anuais

Janeiro chega e junto com ele uma penca de despesas para começar o ano. IPTU, IPVA, seguros, matrícula da escola dos filhos chegam sem pedir licença logo depois do Réveillon.

Para não ter uma despesa maior logo no início do ano, faça uma poupança durante os 12 meses anteriores. Uma sugestão é separar uma quantia específica todo mês só para esses compromissos que chegam na virada do ano.

Emergências

Imprevistos acontecem, inclusive onde se têm despesas emergenciais não programadas. Sejam acidentes, problemas de saúde ou mesmo rescisões de contrato. Desta forma, o ideal é criar um fundo de reserva para estas situações inesperadas.

Separe o pessoal do profissional

Essa é para quem tem empresa não misturar as contas pessoais com as despesas profissionais. Quando você também é uma pessoa jurídica, é necessário ter atenção redobrada e organização separada nesta questão.

Ao usar o dinheiro da empresa para quitar suas dívidas ou contas como pessoa física – ou vice-versa – a pessoa compromete o planejamento financeiro do negócio. Além da própria gestão financeira pessoal.

A prática também afeta a contabilidade do negócio. Isso porque toda pessoa jurídica deve fazer a chamada conciliação bancária – que é a verificação do extrato bancário da conta PJ – com a declaração de entradas e saídas da empresa. Ao misturar despesas pessoais e profissionais, a conta não vai fechar.

O correto é ter contas bancárias separadas: uma para pessoa física e outra para pessoa jurídica.

Seja digital e tecnológico

O que não falta é aplicativo ou programa para gestão financeira pessoal. Desde planilhas até plataformas mais complexas onde é possível gerenciar custos, despesas e receitas. As ferramentas digitais facilitam o gerenciamento e o controle de gastos.

 

Separamos ainda alguns artigos que podem ser úteis para a gestão da sua frota.

Gestão financeira pessoal

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