Tipos de câmbio automático: tudo o que você precisa saber

Houve um tempo em que carro com câmbio automático era sinônimo de problema para o consumidor. Hoje esse tipo de transmissão já domina o mercado.

Seis a cada dez veículos 0 km vendidos no País já são ATs e, só no segmento de SUVs, a participação da caixa que dispensa o pedal da embreagem atinge 95%. Esses clientes vão buscar sua oficina em um futuro breve, e você precisa estar preparado.

A predileção pela transmissão automática tem muitas razões, segundo os estudiosos do mercado. Além do conforto em meio aos congestionamentos cada vez maiores nos grandes centros urbanos, as novas gerações de motoristas querem praticidade. São pessoas que não entendem (nem querem entender) como o carro funciona, e sim que ele as leve do ponto A ao ponto B. Nada melhor que fazer isso sem precisar trocar marcha.

Esse motorista, que basicamente só vai colocar o câmbio em “D” e acelerar e frear, precisa também estar ciente da manutenção que o câmbio automático necessita. E sua oficina tem de estar pronta para atender (e entender) a esta demanda. A boa notícia é que aquele rótulo dos anos 1980 e 1990 de que a caixa AT dava problema era muito fruto de lenda e de um mercado muito pequeno para esta transmissão.

Ao mesmo tempo, os câmbios automáticos evoluíram em todos os aspectos. Estão mais modernos, confortáveis e com cada vez mais marchas (de seis a até dez) e opções de interação entre o motorista e o conjunto mecânico, seja por meio de aletas para trocas sequenciais ou sensores eletrônicos que entendem melhor o estilo de condução.

Por isso, é preciso acompanhar esta evolução tecnológica das transmissões. Antes de mais nada, vamos entender os tipos de câmbios automáticos, como funcionam e seus mecanismos principais.

Tipos de câmbio automático

– Por conversor de torque 

Os câmbios automáticos “convencionais” são dotados do componente chamado conversor de torque, que faz a ligação entre a caixa de transmissão e o motor. Neste conjunto, existem engrenagens planetárias (tecnicamente chamadas epiciclodais) de diferentes tamanhos justamente para atender a diferentes situações de rodagem do veículo.

Desta forma, o sistema seleciona a combinação ideal de engrenagens de acordo com a velocidade do carro e da rotação do motor. O conversor de torque, então, acopla o motor à caixa de transmissão e transmite o torque às rodas, o que dispensa o uso do pedal de embreagem para realizar as mudanças.

– CVT

Também conhecido como câmbio continuamente variável, é uma caixa que não usa engrenagens e trabalha com o que chamamos de “relações infinitas” de marchas. O equipamento atua com duas polias de tamanho variável e ligadas por corrente metálica. Uma é conectada ao motor e outra às rodas.

No CVT, conforme o tamanho de uma das polias diminui, o da outra aumenta, oferecendo número infinito de relações. Esse movimento envia força às rodas, o que faz com que o motor evolua de forma gradual, sempre dentro de “rotações ideais”. Por isso que a transmissão continuamente variável costuma ser mais econômica (até do que modelos com caixa manual) e dar menos trancos.

– Automatizado

Funciona como um câmbio manual “normal”, contudo uma central eletrônica faz as vezes do motorista para acionar (de forma eletrônica ou mesmo hidráulica) a embreagem. Como se fosse um “robozinho” (por isso as caixas também são chamadas de robotizadas) que “pisa” no pedal da esquerda – que não existe.

Muitos carros compactos aderiram às transmissões automatizadas de embreagem como opção mais barata aos câmbios ATs convencionais, porém eles caíram em desuso. Primeiro, por rejeição do público, devido aos constantes trancos e falta de “grip” para dosar a aceleração na hora de manobras em vagas apertadas ou mesmo subir um meio-fio. E também a problemas crônicos em alguns modelos.

Já os automatizados de dupla embreagem são outra história. Isso porque, como o próprio nome diz, esse câmbio tem uma embreagem para marchas ímpares e outra para marchas pares. Enquanto uma está engatada, a seguinte já está pré-engatada, sem que o motor perca força entre as mudanças e dando muito mais agilidade ao desempenho do carro.

Manutenção do câmbio automático

É preciso orientar o cliente que, assim como vários componentes do veículo, a transmissão automática deve ter manutenção periódica e preventiva. Em geral, as fabricantes recomendam revisão a cada 10 mil km ou um ano de uso, e é importante que o dono do veículo siga os prazos estabelecidos, mesmo se o carro já estiver fora da garantia de fábrica.

Fluido para câmbio automático

Item fundamental nesta manutenção correta do conjunto mecânico é o óleo do câmbio. Chamado de ATF (de Automatic Transmission Fluid ou Fluido de Transmissão Automática), ele tem geralmente coloração vermelha para se distinguir do óleo do motor. Trata-se do produto responsável por proteger e lubrificar as engrenagens que vão fazer a transmissão multiplicar a força produzida pelo propulsor e transmiti-la para as rodas.

Porém, além de proteger, o fluido da caixa tem que ser compatível com os diversos componentes que fazem parte do conjunto da transmissão: eixo primário, discos de embreagem e de fricção, platô, inversores, rolamento, entre outros. O óleo atua para fazer com que as peças trabalhem na temperatura ideal e com o nível de atrito que garanta a durabilidade dos componentes móveis.

Por esta razão, é preciso seguir o fluido de transmissão indicado pela montadora. É bom lembrar que, assim como motores, existem projetos de câmbios diferentes e cada um pede óleo com especificações próprias, desenvolvido em parceria entre as engenharias das produtoras de fluidos e das fabricantes de veículos.

Então, é importante ter na sua oficina bom estoque de fluidos para transmissão da linha Texaco, que tem uma gama de lubrificantes que atendem às especificações técnicas das mais diferentes montadoras e para os mais diversos tipos de conjuntos de câmbio.

A gama Havoline® Full Synthetic ATF Multi-Vehicle, por exemplo, é um óleo de alta qualidade, 100% sintético, que pode ser usado nos câmbios automáticos mais modernos, de seis marchas ou mais. O produto mantém a viscosidade em ampla faixa de variação de temperatura do sistema de transmissão e tem ótima resistência à formação de espuma, o que contribui para a maior vida útil do conjunto.

A Texaco também oferece linha específica para os câmbios continuamente variáveis. O Havoline® Full Synthetic CVT Fluid promete períodos de troca maiores, tem alta resistência à oxidação e garante o atrito correto entre as peças metálicas da caixa para garantir a melhor transferência de torque ao motor.

Então, fique de olho nas especificações de fluido da transmissão recomendadas no manual do proprietário do veículo e oriente seu cliente sobre prazos de troca e de manutenção, além das vantagens dos produtos da linha Texaco Havoline.

 

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