Revisão do carro: quais itens merecem atenção?

A revisão do carro periódica é imprescindível para fazer com que o veículo funcione corretamente e para evitar despesas maiores com consertos emergenciais (manutenção corretiva). Por esta razão, é essencial conscientizar o proprietário do automóvel e desenvolver um plano de manutenção preventiva para o veículo.

O primeiro passo é estabelecer um prazo para realizar a revisão do carro. Passada a garantia do automóvel, mantenha os intervalos estabelecidos pelo fabricante, geralmente a cada 10 mil quilômetros ou um ano. Se o modelo tiver mais do que cinco ou seis anos de uso, o ideal é reduzir esses prazos para algo em torno a cada 8 mil km ou 10 meses.

Importante frisar que a revisão do veículo não vai, obrigatoriamente, implicar a troca de todos os componentes que serão checados. Consiste em inspecionar os principais conjuntos mecânicos e equipamentos, e fazer a substituição de cada peça conforme a necessidade ou recomendação

Fazer essa vistoria de forma preventiva é o correto para ter o carro sempre no melhor estado de conservação e funcionamento, rodando de forma segura e com economia de combustível. Para tal, o plano de manutenção implica checar diferentes itens do automóvel. Conheça agora quais são os principais.

Óleo lubrificante

O item mais importante na revisão de carro é a troca de óleo do motor. Trata-se do produto responsável por lubrificar o conjunto motor da melhor maneira para que ele trabalhe na temperatura correta e com o mínimo de atrito possível.

Deste modo, o lubrificante e o filtro de óleo devem ser trocados a cada 10.000 km, ou conforme a recomendação da fabricante do veículo. E o produto deve seguir as especificações recomendadas pela montadora para aquele motor, principalmente as que dizem respeito à viscosidade.

Lubrificante diferente do recomendado pode aumentar o atrito entre as peças metálicas do conjunto, fazer o motor trabalhar em temperaturas altas e, com o passar do tempo, criar borra e comprometer a vida útil do propulsor – e até resultar na quebra do conjunto com necessidade de retífica. Por esta razão, a Texaco tem a linha completa de óleos que atendem aos mais diferentes veículos à venda no País.

Motor

O coração do carro deve ter atenção especial e, com os propulsores modernos e embarcados de tecnologia, é fundamental ter um scanner na oficina. O equipamento vai fazer a varredura de todo o conjunto, da central eletrônica e do sistema de injeção de combustível.

A programação do scanner faz a leitura da situação do sistema do veículo e também do seu histórico de falhas, e analisa se o carro está dentro dos parâmetros originais de funcionamento. Qualquer anomalia ou defeito será diagnosticado pelo scanner, que já indicará o reparo a ser feito, economizando tempo para a oficina e para o cliente.

Transmissão

Os câmbios modernos têm vida útil bem mais robusta, mas, mesmo assim, devem ser checados a cada revisão. Entre os componentes do sistema de transmissão que devem ser vistoriados estão a embreagem, caixa de câmbio, diferencial, sincronizadores, retentores, rolamentos e semieixo.

O fluido da transmissão também deve ser verificado. A troca demanda prazos maiores – 40 mil km ou mais, conforme o câmbio e modelo do veículo –, porém é importante observar se não há vazamentos no sistema e se o óleo está no nível correto. No caso de troca, é indispensável respeitar os prazos e as especificações do produto estabelecidos pela montadora.

Freios

O sistema de frenagem diz respeito diretamente à segurança veicular. Portanto sua revisão é muito importante. O estado dos discos e pastilhas de freios devem ser checados na manutenção regular, ou se o dono do carro percebeu ruídos e trepidações fora do normal.

As pastilhas devem estar com espessura correta e são trocadas, geralmente, a cada 20 mil km – mesma média de substituição do fluido do freio. Já os discos têm intervalos bem maiores, contudo também devem ser inspecionados.

Se houver possibilidade de dar o “passe”, é preciso verificar primeiro a espessura do disco, pois existe margem mínima na peça para que esse serviço possa ser feito sem comprometer o poder de frenagem do carro.

Correias e correntes

A correia dentada, se arrebentar, já era. O motorista vai ficar a pé e provavelmente terá de fazer uma retífica no motor. A peça é a responsável pela sincronia entre o virabrequim e o eixo comando de válvulas, por isso deve ser checada regularmente, para ver se não há sinais de ranhuras, desgaste excessivo ou ressecamento.

Além disso, é necessário informar ao cliente a importância em manter a troca da correia dentada dentro dos prazos estipulados, para não correr riscos.

No caso de veículos que usem corrente metálica, a peça tem vida útil muito maior que a das correias. Apesar de dificilmente dar problema, é importante fazer a verificação do componente, especialmente observar se há algum roletinho (por onde a corrente se movimenta) trincado ou com aparência de desgaste.

Velas

Outra parte que deve ser checada a cada revisão é o conjunto de velas de ignição. O desgaste e a sujeira nessas peças comprometem o desempenho do carro e provocam “engasgos” no motor, além de atrapalhar o funcionamento do sensor de oxigênio, alterando o consumo de combustível e o nível de emissões de poluentes.

Como as velas geralmente têm período de troca a cada 20 mil km, nas revisões anteriores ou intermediárias, é indicado fazer a limpeza do componente e a regulagem dos eletrodos. Cabos de velas e bobinas também devem ser revisados na manutenção periódica.

Filtros

Além do filtro de óleo, que deve ser reposto a cada troca de lubrificante, é indispensável fazer a revisão de todos os outros sistemas de filtragem presentes no automóvel. A começar pelo filtro de ar do motor (elemento). Em uma balança, verifique se o componente está com peso acima do normal e também se está muito sujo.

Caso esteja nestas condições, é preciso fazer a troca da peça. Limpezas com batidinhas ou jatos de ar comprimido não são recomendadas e corre-se o risco de deformar a estrutura do filtro, o que vai comprometer ainda mais sua capacidade de filtragem.

O filtro de combustível também deve fazer parte da inspeção, para evitar que resíduos sólidos e sujeiras – que possam estar no tanque ou na gasolina – passem pelo sistema e comprometam o desempenho do motor. Por fim, faça a revisão do filtro de ar da cabine, que evita que impurezas entrem no interior do veículo pelo sistema de climatização.

Radiador e mangueiras

O sistema de arrefecimento merece atenção especial na revisão do carro. É necessário observar se há vazamentos no radiador ou se a peça precisa ser limpa. Renove a água do sistema e não se esqueça de falar para o cliente sobre a necessidade do aditivo recomendado pelo fabricante, que tem propriedades anticongelantes e antioxidantes.

As mangueiras do sistema de resfriamento do motor também devem ser vistoriadas. Rachaduras e ressecamento podem provocar vazamentos, atrapalhar o arrefecimento do conjunto mecânico e deixar o motor trabalhando a temperaturas elevadas.

Saiba mais sobre aditivos e fluidos de radiador neste outro artigo.

Parte elétrica 

A primeira dica é fazer inspeção no estado da bateria e do alternador. A bateria tem validade e deve ter a amperagem recomendada para aquele carro. Ao mesmo tempo, verifique se todos os componentes elétricos estão em pleno funcionamento, especialmente faróis, setas, luzes do painel, comandos de vidros e travas etc. Olhe também se a caixa de fusíveis está ok. 

Amortecedores

Devido ao estado de nossas ruas, a suspensão do carro deve ser sempre revisada. Primeiro, confira o comportamento do automóvel ao passar por buracos ou quebra-molas. Se ele estiver quicando em demasia e dando final de curso, é sinal de que algo vai mal no conjunto.

Ponha o carro no elevador e faça a verificação dos amortecedores. Confira ainda as molas, buchas, batentes e bandeja da suspensão.

Canos e silenciosos

Aproveite que o carro está no elevador e faça a revisão do sistema de escapamento e do silencioso. Observe se os canos estão bem fixados e se não há buracos ou rachaduras nas peças.

Pneus

Antes de descer o carro do elevador, faça um exame mais minucioso dos pneus por fora e, especialmente, da parte interna. Fique atento se há bolhas, partes carecas ou desgaste irregular das bandas de rodagem entre um pneu e outro.

Partes mais gastas do que outras podem indicar necessidade de alinhamento ou pressão incorreta na hora de calibrar. Ofereça o serviço de alinhamento e balanceamento se for o caso. Também verifique se está na hora de fazer o rodízio dos pneus, conforme orientação da montadora. 

Resumo do que revisar no carro

  • Óleo lubrificante e filtro do óleo
  • Fluidos (freio e transmissão) 
  • Filtros (de óleo, de ar, da cabine e de combustível)
  • Velas (também bobinas e cabos)
  • Anéis de vedação
  • Correia dentada/corrente metálica
  • Sistema de injeção
  • Sistema de arrefecimento (água, radiador e mangueiras)
  • Freios (discos, pastilhas e fluido)
  • Suspensão (amortecedores, buchas, molas, bandeja e batentes)
  • Canos
  • Parte elétrica (bateria, alternador, luzes e comandos elétricos)
  • Pneus
  • Ar-condicionado

 

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