Documentos fiscais para transporte de cargas: guia essencial para evitar problemas nas estradas

A malha rodoviária é a espinha dorsal do transporte de cargas no Brasil, movimentando cerca de 60% de todas as mercadorias do País. Essa operação intensa exige documentação rigorosa para garantir a regularidade fiscal, a segurança da carga e a fluidez das entregas. Conhecer os principais documentos fiscais para transporte de cargas é fundamental para transportadoras, caminhoneiros e gestores de frota.

Nota Fiscal Eletrônica (NFe)

A NFe é um documento digital obrigatório emitido pelo embarcador da mercadoria. Ele registra a venda do produto, identificando o vendedor e o comprador, e é transmitido eletronicamente para a Receita Federal. Além disso, é compartilhado com os envolvidos no transporte e entrega.

Documento Auxiliar da Nota Fiscal Eletrônica (Danfe)

O Danfe é a versão impressa da NFe e deve acompanhar a carga durante todo o percurso. Ele contém informações como código de barras, valor total, peso das mercadorias, chave de acesso com 44 dígitos e dados do remetente e destinatário. O motorista deve portar este documento para apresentar em fiscalizações.

Conhecimento de Transporte Eletrônico (CTe)

O CTe comprova a prestação do serviço de transporte de cargas, sendo emitido eletronicamente. Ele é obrigatório tanto para empresas contratadas para o transporte quanto para transportadoras que realizam a operação com frota própria.

Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico (Dacte)

O Dacte é a versão impressa e simplificada do CTe, necessário para acompanhar a carga durante o trajeto. Ele permite a fiscalização por meio de consulta digital e deve ser validado pelo destinatário no momento da entrega.

Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (MDFe)

O MDFe reúne diversas NFes e CTe em um único documento, sendo essencial quando o transporte envolve diferentes mercadorias e destinatários. Ele agiliza a fiscalização e simplifica as obrigações acessórias para fornecedores e transportadores.

Responsabilidade Civil do Transportador Rodoviário de Carga (RCTR-C)

O RCTR-C é um seguro obrigatório para cobrir danos causados durante o transporte, incluindo colisões, capotagens, explosões e tombamentos. Suas informações devem constar no MDFe, especificando seguradora, CNPJ, número da apólice e averbação.

Documento Auxiliar do Manifesto Eletrônico de Documentos Fiscais (DAMDFE)

O DAMDFE é a versão impressa do MDFe e deve acompanhar a carga para facilitar a fiscalização nas rodovias.

Código Identificador da Operação de Transporte (Ciot)

O Ciot regulariza o pagamento do frete, sendo obrigatório para operações com motoristas autônomos e cooperativas. O código é gerado por administradoras homologadas pela ANTT e precisa ser inserido no MDFe.

Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLV)

Documento obrigatório que comprova a regularidade do veículo. A emissão depende do pagamento do IPVA, licenciamento e eventuais multas. Sem o CRLV, o veículo pode ser retido.

Carteira Nacional de Habilitação (CNH)

O motorista deve portar a CNH compatível com o veículo:

  • Categoria C: veículos de carga acima de 3.500 kg.
  • Categoria D: veículos com mais de 8 lugares para passageiros.
  • Categoria E: veículos das categorias B, C ou D com reboques ou semirreboques.

Documentos fiscais para transporte de cargas perigosas

Para transportar produtos classificados como perigosos pela ANTT, são exigidos:

  • Certificado de Inspeção para Transporte de Produtos Perigosos (CTPP/CIPP).
  • Certificado de Inspeção Veicular (CIV) no caso de transporte a granel.
  • Declaração do expedidor.
  • Documento específico com informações da carga.
  • Certificado de inspeção dos equipamentos de transporte.

Entre as cargas perigosas estão:

  • Líquidos e sólidos inflamáveis.
  • Explosivos.
  • Gases.
  • Substâncias oxidantes, tóxicas e infectantes.
  • Materiais radioativos e corrosivos.

Importância de manter a documentação em dia

Garantir que todos os documentos estejam corretos e atualizados é vital para evitar multas, apreensão de cargas e atrasos nas entregas. Um bom controle documental permite que a operação logística flua de maneira eficiente, minimizando riscos legais e financeiros.

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