Acordada entre a comunidade dos países que compõem o Mercado Comum do Sul, em 2014, a placa Mercosul só passou a entrar em vigor em 2018. Porém, a meta do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) é de que toda a frota de veículos do país já esteja com o novo padrão até o fim de 2023.
Mas, afinal, como funciona o novo padrão de identificação de veículos no Brasil e nos países vizinhos? Quais são as características e quem é obrigado a ter? Saiba tudo sobre a placa Mercosul neste artigo.
O que é a placa Mercosul?
A placa Mercosul surgiu para ser um padrão de identificação veicular entre os quatro países que compõem o bloco: Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai. No nosso caso, ela substitui as placas de cor cinza e, conforme a Resolução nº 780/2019 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), é obrigatória em vários casos, conforme veremos mais adiante.
Como é a placa Mercosul?
Tecnicamente chamada de PIV (Placa de Identificação Veicular), a placa Mercosul é branca e traz uma faixa na cor azul na margem superior. Nesta área, aparece o logotipo do Mercosul, à esquerda. O nome e a bandeira do país onde o carro foi licenciado ficam, respectivamente, ao centro e à direita. Abaixo, o novo padrão de identificação, com sete caracteres alfanuméricos.
Este padrão, segundo as autoridades, permite 450 milhões de combinações entre todos os países do Mercosul. A placa cinza, com três letras seguidas de quatro números, possibilita 175 milhões de combinações.
Onde está o lacre da placa Mercosul?
Outro debate entre os fabricantes de placas e órgãos governamentais é o novo padrão de identificação veicular ter a tecnologia como forma de minimizar fraudes. Isso porque, em vez do lacre, a placa Mercosul tem um QR Code.
O código informa os dados do veículo e do proprietário, assim como permite rastrear a produção de determinada placa para evitar clonagens. O QR Code pode ser lido por meio de aplicativo em dispositivos móveis.
Além disso, a promessa é de que as novas placas componham um banco de dados integrado entre os países que adotam o formato. Dessa forma, policiais e agentes de trânsito podem ter acesso às informações de qualquer veículo, independentemente de qual país onde ele esteja registrado.
A placa Mercosul é obrigatória?
A mudança para a placa Mercosul hoje é exigida apenas em determinados casos, como no primeiro emplacamento. Ou seja: quem comprar um carro 0 km, por exemplo, já terá de usar o novo padrão de identificação veicular.
Veja quando é obrigatório adotar a placa Mercosul no veículo:
- Primeiro emplacamento para compra de carros novos no Brasil
- Transferência de município ou de estado
- Mudança de categoria do veículo
- Roubo, furto ou danos do veículo
- Roubo, furto, danos ou extravio da placa antiga
- Colocação da segunda placa traseira
- Transferências de propriedade
Lembrando que o dono do veículo também pode fazer a troca para a placa Mercosul voluntariamente, caso deseje.
Como emitir a placa Mercosul?
Para mudar a placa para o padrão Mercosul, é preciso consultar o Detran do estado, solicitar a documentação necessária e pagar a taxa referente ao serviço.
Importante lembrar que, para dar sequência à alteração, o dono do veículo terá que quitar eventuais débitos referentes a multas vencidas ou a vencer, seguro obrigatório e IPVA. Depois, deve procurar uma empresa de confecção de placas homologada pelo Detran. Os órgãos de trânsito têm uma lista com todas as companhias licenciadas.
Quanto custa para fazer a placa Mercosul?
O valor para emissão da identificação varia de acordo com cada estado. Para automóveis de passeio, os preços vão de R$ 130 a R$ 500 – base: segunda quinzena de maio de 2023. Importante verificar que cada Detran estabelece um limite de preço que pode ser cobrado.
A nova placa Mercosul é sempre da mesma cor?
Para veículos de passeio, ela segue a padronagem descrita, com predominância da cor branca e uma faixa azul superior. Os tons do código alfanumérico podem mudar de acordo com a categoria ou uso do veículo.
- Preto: veículos particulares
- Vermelho: veículos comerciais (táxis, vans escolares, caminhões de transportadoras etc.)
- Azul: veículos oficiais (por exemplo, de órgãos internacionais e embaixadas)
- Verde: veículos especiais, em desenvolvimento ou em testes
- Laranja: veículos destinados a funções diplomáticas
- Cinza: veículos de colecionadores
Para mais informações e dicas, leia também estes conteúdos do blog:
- Maio Amarelo: entenda a importância da campanha
- Curso de mecânica automotiva: mantenha-se sempre atualizado
- Melhor lubrificante automotivo: como escolher
- Parceiros para oficinas mecânicas: saiba os benefícios
Texaco Lubrificantes: mais vantagens para o seu negócio!
A Texaco Lubrificantes dá a força que seu varejo precisa. Com nossos produtos, você ganha sempre mais, tendo mais retorno do seu dinheiro! Prepare-se para uma verdadeira parceria de sucesso. Fale com um distribuidor autorizado.
Lubrificante tem que ter o T de Texaco.