São dez anos de um movimento que aproveita a cor de alerta no semáforo para conscientizar a sociedade sobre a importância da segurança viária. Em 2023, o Maio Amarelo completa uma década de ações, campanhas e mobilização com diferentes agentes da iniciativa privada e do poder público em prol de um trânsito mais seguro.
A importância desta campanha se revela cada vez mais fundamental a partir do debate sobre a mobilidade urbana do futuro. E especialmente quando nos deparamos com o número de mortes no trânsito do Brasil e do mundo.
Para se ter uma ideia, no Brasil, a cada dois dias, é como se um avião com passageiros caísse sem deixar sobreviventes. Isso porque dados do Ministério da Saúde indicam a média diária de 65 vítimas fatais nas estradas brasileiras em decorrência de acidentes viários.
O Maio Amarelo quer não só chamar a atenção para esta “epidemia mortal”, como também engajar a sociedade, empresas e os agentes públicos por um trânsito mais seguro. Daí sua importância em levar para o debate este problema que impacta o Brasil e diferentes nações em vários aspectos.
Antes, porém, vamos explicar o que é e como nasceu o Maio Amarelo.
O que é o Maio Amarelo?
Trata-se de um movimento internacional que nasceu em 2014 pela conscientização para redução de acidentes viários, seja em estradas ou nas cidades. A ideia do programa é que o trânsito deve ser seguro para todos em qualquer situação.
No Brasil, o movimento é liderado pelo Observatório Nacional de Segurança Viária (ONSV) em parceria com o Ministério das Cidades, Confederação Nacional dos Transportes e Sest/Senat.
Quais os objetivos do Maio Amarelo?
O movimento foi criado para coordenar ações de segurança viária entre o poder público e a sociedade civil. Desta forma, o Maio Amarelo pretende mobilizar toda a sociedade para o tema, desde campanhas educativas até parcerias com Detrans estaduais.
Tanto que o movimento mobiliza toda a sociedade e reúne diversos parceiros das esferas estatal e privada, além de entidades de classe. População, empresas, governos e associações são convocados a debater o tema, promover ações e propagar o conhecimento dentro de toda a amplitude que a questão do trânsito exige, nas mais diferentes esferas.
Por que Maio Amarelo?
O mês foi escolhido devido à resolução da Organização das Nações Unidas, que decretou a Década de Ação para Segurança no Trânsito justamente no dia 11 de maio de 2011. Já o amarelo é conhecido mundialmente por simbolizar atenção na sinalização de trânsito.
Por que chamam as mortes no trânsito de epidemia?
Um relatório da ONU publicado em 2022 trouxe dados estarrecedores sobre o trânsito global. Acidentes em rodovias e ruas de todo o mundo matam, por ano, 1,35 milhão de pessoas e deixam, no mínimo, outros 50 milhões feridos ou com sequelas.
O estudo da ONU ainda traz um dado preocupante. Apesar de responder por apenas metade da frota global, 90% dos acidentes viários acontecem nos chamados países em desenvolvimento.
Neste levantamento, o Brasil ocupa um nada honroso terceiro lugar no ranking de mortes no trânsito. Infelizmente não há dados consolidados, mas estatísticas de órgãos federais mostram que o trânsito no Brasil mata entre 45 mil e 55 mil por ano.
Levantamentos independentes, porém, apontam que esses números podem ser três vezes maiores, uma vez que eles só levam em consideração o óbito em estradas e na hora. Se uma vítima foi encaminhada para um hospital, onde veio a falecer em decorrência do sinistro de trânsito, ela não entra nas estatísticas.
Impacto social e econômico
Neste contexto, os acidentes de trânsito já são a principal causa de morte de jovens na faixa de 15 a 29 anos de idade no Brasil.
Além das perdas de vidas, os acidentes de trânsito configuram um impacto econômico no nosso país. Dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) estimam que tais ocorrências custam R$ 50 bilhões por ano aos cofres públicos.
Por esta razão, o Maio Amarelo se mostra como importante ferramenta de conscientização por um trânsito mais seguro. Como diz o tema deste ano do movimento: “No trânsito, escolha a vida”.
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