O que você precisa saber sobre óleo lubrificante

Um dos procedimentos mais importantes para potencializar o desempenho de um automóvel é a troca de óleo regular dos veículos.

Tudo isso porque a lubrificação reduz o atrito das peças dentro do motor dos automóveis assegurando a sua durabilidade. 

Lembrando que o uso de um óleo lubrificante de qualidade e a troca de óleo realizada nos períodos indicados pelo fabricante são alguns dos principais aspectos a serem considerados no planejamento da manutenção preventiva do veículo.

Neste artigo, você irá conferir um resumo de tudo o que realmente precisa saber sobre óleo lubrificante.

Boa leitura!

#1- Como rerrefinar óleo lubrificante 

O óleo básico do lubrificante usado pode e deve ser reaproveitado. Apenas 24% do óleo lubrificante utilizado no Brasil é rerrefinado.

O seu reaproveitamento permite que o produto se transforme em óleos básicos podendo ser novamente reutilizado como matéria prima, porém os lubrificantes para motores da família Havoline de alto desempenho não utilizam esses básicos rerrefinados. 

Para o descarte de óleo lubrificante basta armazenar corretamente o óleo usado e a sua coleta e destino deverão ser através de empresas especializadas e credenciadas pelos órgão competentes para o rerrefino transformando o óleo usado em óleos básicos rerrefinados que poderá ser reutilizado para diversos fins, auxiliando na economia dos recursos naturais e preservando o meio ambiente.

A elaboração da lei do CONAMA Nº362/05 determina que os produtores do resíduo sejam os responsáveis sobre o recolhimento, coleta e envio correto do óleo lubrificante para o refino.

Saiba mais sobre as formas de descarte e postos de rerrefino clicando aqui

#2- O que é a viscosidade do óleo lubrificante?

A viscosidade é  a principal característica a ser considerada durante a escolha do melhor óleo lubrificante para um automóvel.

A viscosidade do óleo precisa estar adequada às temperaturas ambientais corretas. Portanto, se o óleo estiver muito grosso quando o motor estiver frio, não haverá movimentação do óleo pelo motor. 

E se ele estiver muito fino quando o motor esquentar, não possibilitará a proteção correta para as partes funcionais do motor. 

Sendo assim, os óleos com maior viscosidade precisam de mais força para serem distribuídos e chegam de forma mais lenta até o motor

Já os óleos lubrificantes com baixa viscosidade, tornam a partida a frio mais fácil para o motor, apresentando menor resistência aos elementos móveis consumindo menos energia. 

Isto também significa uma maior economia de combustível, além de diminuir a necessidade de pequenas manutenções.

#3 – O que é API do óleo lubrificante?

A sigla API categoriza o nível de desenvolvimento do óleo lubrificante, baseando-se nos graus de severidade das condições de operação existentes e medindo o nível de desempenho e aditivação do óleo.

Para atender às diferentes condições operacionais, os lubrificantes são feitos com diferentes tipos e ou quantidades de aditivos.

E quais são os principais aditivos?

  • Detergentes e dispersantes: servem para limpeza
  • Antioxidantes: evitam a oxidação do óleo, além da formação de borras e vernizes 
  • Antiespumantes: evitam a formação de bolhas e espumas
  • Antiferrugem e Corrosão: evita a perda de material das partes metálicas do motor. 

Critérios para a classificação API

A classificação API é representada por duas letras. A primeira letra está relacionada ao tipo de motor de combustão e consequentemente ao combustível utilizado. O “S” significa “Sparkiling” (centelhamento) característica de um motor de combustão ciclo Otto que necessita de uma Vela para realizar a combustão. Os motores ciclo Otto queimam os combustíveis  Gasolina, GNV e ou Etanol.

A segunda letra demonstra o nível de desempenho e proteção do lubrificante e a sua eficiência nos requisitos de limpeza do motor e durabilidade dos seus componentes. 

Quanto mais avançada a letra seguindo o alfabeto, melhor é o desempenho do óleo lubrificante para a limpeza e proteção de uma determinada geração de motores. Por outro lado, qualquer óleo abaixo da classificação abaixo da classificação API “SJ” é considerado obsoleto para os motores modernos.

Sendo assim, um óleo API SN é melhor que um API SL, que é melhor que um API SJ e assim sucessivamente.

Um veículo, cujo motor exige um óleo com determinada classificação API, não pode receber um lubrificante de categoria inferior. Ou seja, um veículo que pede um óleo de API SM não pode receber um óleo SL, por exemplo.

A família de lubrificantes Havoline Sintéticos e Semissintéticos, conta com diversas viscosidades e possuem a classificação de desempenho API SN. Você conferir todas as opções clicando aqui

#4 –  Qual é a validade do óleo lubrificante? 

O prazo da troca de óleo lubrificante deve ser respeitado. 

A troca de óleo lubrificante é sempre recomendada pelo fabricante do veículo/motor em função do regime operacional do veículo. Normalmente a troca é indicada por quilometragem (5 mil ou 10 mil quilômetros), ou por tempo (6 meses ou 1 ano) o que ocorrer primeiro, essas informações podem ser encontradas no Manual proprietário do veículo.

O óleo utilizado além do período recomendado pode resultar na formação de borra no motor, comprometendo a capacidade de lubrificação dos componentes internos, aumentando o atrito e o desgaste do veículo.

#5 – O óleo lubrificante usado é um produto perigoso?

A cada troca de óleo lubrificante, é necessário sempre armazená-lo em um local adequado.

O recipiente em que será armazenado o óleo usado deve ser resistente e durável, evitando contaminações ao meio ambiente e devidamente identificado, 

Além disso, também é válido manter esse recipiente de óleo usado distante de fontes de calor excessivo, pois as altas temperaturas contribuem para a combustão do material armazenado. Mantê-lo em um lugar seco e arejado evita que ocorra intoxicação e contaminação com água.

Se você quiser saber mais sobre os cuidados com o óleo usado acesse aqui!

Confira, a seguir, alguns conteúdos para que você potencialize o resultado em sua oficina:

O que você precisa saber sobre óleo lubrificante

Texaco Lubrificantes: mais vantagens para o seu negócio!

A Texaco Lubrificantes dá a força que seu varejo precisa.

Com os produtos da Texaco, você ganha sempre mais, tendo mais retorno do seu dinheiro. Prepare-se para uma verdadeira parceria de sucesso. Fale com um distribuidor autorizado.

Lubrificantes têm que ter o T de Texaco

 

12 comments

  1. Mário Átila Roque Araujo says:

    Boa noite! Hoje trabalho com retífica e montagem de Motores e, meu Pai sempre usava Havoline em seu Volkswagem 1200 1961 e, depois em seus outros veículos ao longo do tempo, o curioso que sempre indiquei O lubrificante Havoline em minha Oficina/Retífica.Obrigado!

    • Murilo Coimbra - Time de Especialistas Texaco says:

      Olá, Marcio! Tudo bem?

      A Renault recomenda o uso de um óleo SAE 5W-30 e 10W-40 para esse modelo.
      Abraços!

  2. Marcelo Christian c. Freire says:

    USO NUM HONDA CIVIC FLEX 2910, HAVOLINE 10W 30 SEMI SINTETICO, POREM SO ESTOU ENCONTRANDO, O 10W 40, POSSO USAR SEM PROBLEMAS.

    • Murilo Coimbra - Time de Especialistas Texaco says:

      Olá, Marcelo! Tudo bem?
      Creio que quis dizer ano 2010 correto?

      Se não encontrar um SAE 10W-30, use uma viscosidade SAE 5W-30. Mas não esqueça de verificar a classificação de desempenho API

      Abraços!

  3. Luiz Carlos Aranyi says:

    Bom dia,tenho um celta super 2005 1.0 8v com 240.000 km,a agencia que comprei nao sabe que oleo o proprietario usava,vcs podem me indicar o oleo certo,desde ja agradeco.

    • Especialista Texaco says:

      Oi, Luiz. Tudo bem?
      De acordo com o manual do proprietário o óleo que deve ser aplicado nesse veículo é de viscosidade SAE 5W-30 API SL ou superior. Ok?
      Pra qualquer outra dúvida, você pode nos procurar!
      Abraços,

Leave a Comment

O seu endereço de e-mail não será publicado.