Você já leu aqui, no Blog Texaco, que a conectividade e a inteligência artificial são fortes aliadas da gestão de frotas. Mas a tecnologia ajuda além do controle de veículos e aprimoramento das rotas. Com o free flow, frotistas e motoristas têm outra forma de reduzir custos e otimizar o transporte de cargas.
O sistema de pedágio de livre passagem já existe nos Estados Unidos, em países da Europa e no Chile desde os anos 2000, mas começou a ser implantado recentemente no Brasil. Com sensores e câmeras, o free flow forma uma espécie de corredor de passagem livre para veículos, sem a necessidade de paradas em pedágios.
Ou seja, a tecnologia garante fluidez nas viagens, o que pode resultar em ganho de tempo e redução de custos para o transporte de cargas. Neste conteúdo, vamos explicar o que é, como funciona e quais as vantagens do free flow na gestão de frotas.
O que é free flow?
É uma tecnologia que permite que os veículos trafeguem por estradas sem a necessidade de parar nas praças de pedágio. Ou seja, qualquer veículo tem passagem livre, já que pontos de leituras fazem a identificação automática do caminhão, furgão, automóvel, ônibus ou moto.
E como funciona?
Câmeras, sensores e leitores de placas são instalados em diferentes pontos das rodovias, fazendo a detecção, identificação e classificação de diversos veículos por segundo.
Mas como é a cobrança do pedágio?
Feita a identificação e classificação do veículo, o sistema free flow determina de forma automática a tarifa que será cobrada, de acordo com o tipo de veículo e os preços praticados naquela rodovia.
A partir da primeira passagem pelo sistema, o usuário tem até 15 dias para fazer a quitação. Os veículos equipados com as tags de passagem automática em pedágios recebem a cobrança diretamente em fatura.
Então, é preciso fazer a tag?
Ninguém é obrigado a aderir a algum plano de passagem automática por pedágios. Porém a promessa é de que as tags, além de oferecerem mais praticidade especialmente para as frotas, sejam vantajosas em termos de custos.
Fica mais barato usar o free flow?
Com o uso da tag, os veículos já têm desconto automático de 5% sobre o valor do pedágio. Além disso, existem programas de abatimentos progressivos que podem resultar em economia de até 90%.
É um sistema de desconto que funciona como uma espécie de programa de fidelidade. Quanto mais você passa na rodovia, mais abatimentos terá, o que pode ser um benefício e tanto para frotas que fazem transportes de cargas diários iguais.
Na maioria dos serviços, o desconto é aplicado a partir da segunda passagem pelo mesmo sentido da rodovia, dentro do mesmo mês. Os preços dos pedágios, então, vão sendo reduzidos até a 30ª passagem. A partir desta, dentro do mesmo mês, o valor da tarifa cobrada permanece com o desconto máximo.
Quais as vantagens do free flow para a gestão de frotas?
Além dos descontos, essa tecnologia faz com que as viagens tenham menos paradas. Isso reforça a questão da redução de custos, já que resultará em economia de combustível e menor tempo de viagem.
Em resumo, deslocamentos mais rápidos e eficientes otimizam a operação da frota, aumentam a produtividade como um todo e impactam os custos de frete.
Outra vantagem é que é possível integrar plataformas de gestão de frotas ao sistema free flow. Além de aprimorar o monitoramento e controle dos veículos em tempo real e de forma centralizada, dá mais previsibilidade ao gestor e condições de ele agir com mais rapidez para ajustes na operação quando necessário.
O sistema também traz mais segurança ao transporte de cargas?
Os pontos de monitoramento, com câmeras e identificadores de placas, também podem ser fortes aliados para a segurança das frotas. Isso porque alguns editais para implantação do free flow preveem o chamado o “cerco inteligente”.
Os equipamentos são capazes de monitorar até 250 veículos por segundo e identificar mais de 30 características diferentes de cada um. Desta forma, podem detectar desde placas clonadas até carros, caminhões, motos e furgões com restrição de furto ou roubo.
Quais rodovias já têm o sistema free flow no Brasil?
A primeira estrada a ter o free flow foi um trecho da BR-101, a Rio–Santos, em dezembro de 2023. Depois foi implantado em três rodovias do Rio Grande do Sul (ERS-122, ERS-240 e ERS-446) e, mais recentemente, em São Paulo (SP-055, SP-088 e SP-098).
Há editais para a instalação do sistema em outras rodovias do país. A previsão é de que até o primeiro semestre de 2025 sejam 15 estradas com a tecnologia.
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