Os 8 passos para a gestão de diagnóstico

Os carros avançaram em tecnologia embarcada. Por isso, fazer a gestão do diagnóstico correto do veículo quando ele chega à oficina é fundamental para o sucesso do seu empreendimento. É este gerenciamento que vai garantir rapidez e assertividade no serviço e, consequentemente, cliente satisfeito e aumento no faturamento.

Por isso, é importante um estudo da gestão do diagnóstico. Assim, o profissional da reparação sai do método intuitivo para o racional. Ou seja: sair do “achômetro” do que aquele sintoma que o carro apresenta pode ser e se valer de procedimentos específicos para realizar diagnósticos corretos para cada situação.

Lembre-se de que cada vez mais os veículos adotam sistemas complexos. São vários componentes hidráulicos, pneumáticos, eletrônicos e mecânicos cujo avanço tecnológico exige que a manutenção e o diagnóstico de falhas sejam realizados por profissionais treinados e especializados.

Para tal, é necessário planejamento, organização e execução. Desta forma, sua loja vai executar o serviço de forma mais rápida, sem ocupar o pátio da sua oficina e o tempo de produção de seus funcionários além do necessário.

Ao mesmo tempo, o automóvel terá o problema resolvido, o que garantirá a segurança e satisfação do cliente. Certeza de que esse motorista não só terá confiança no seu estabelecimento, como voltará no futuro para outros serviços e ainda fará o famoso “boca a boca” positivo, trazendo novos consumidores para a sua oficina.

Mas como fazer a gestão do diagnóstico de falhas do carro? Vamos agora a um passo a passo para você ter sucesso, precisão e rapidez no diagnóstico e na execução do serviço.

Planejamento na gestão do diagnóstico

A primeira coisa a se fazer é estabelecer um planejamento das etapas que você vai realizar na gestão do diagnóstico. Trabalhar com processos bem determinados vai resultar em agilidade e qualidade para a sua oficina.

Isso porque o diagnóstico de sistemas automotivos variados implica diferentes complexidades. Então, é preciso analisar o tipo de problema para determinar o tempo que será gasto para diagnóstico e serviço.

Problemas mecânicos, como o sistema de freios, por exemplo, em média, vão consumir 20% do tempo no diagnóstico. Os outros 80% serão gastos com trabalhos mecânicos, como a troca de peças e execução do serviço.

O câmbio automático, por sua vez, requer outro perfil de reparador e de diagnóstico. Em média, metade do tempo será para identificar o problema e a outra para fazer o conserto. Afinal, já há uma eletrônica maior embarcada nos sistemas de transmissão.

Agora, se o caso for com sistemas eletroeletrônicos do automóvel, a proporção se inverte em relação aos puramente mecânicos. Cerca de 80% do tempo será destinado ao diagnóstico, porém o reparo é mais simples e rápido.

Em suma: quanto mais complexo o sistema, mais tempo você vai levar para realizar diagnósticos do que para fazer a substituição das peças e o conserto.

Defina o perfil do reparador

Importante, então, definir os perfis dos reparadores da oficina de acordo com a especialização se a oficina atuar com vários serviços. O gestor da loja deve fazer um quadro de treinamento para capacitar seus funcionários conforme a habilidade: se especializado em elétrica e eletrônica, em mecânica ou em eletromecânica.

Importante também fazer a gestão do pátio para separar as equipes, o equipamento de diagnóstico e o ferramental necessário para cada tipo de serviço. A oficina tem que dispor de tempo para fazer diagnóstico, local específico para isso, além de planejamento, informação técnica, reparador qualificado e ferramentas para ter sucesso.

Não vá direto à ação

O procedimento de diagnóstico consiste em identificar a causa do problema. Entender o sintoma da falha para chegar à causa deste sintoma e ao defeito. Porém já desmontar um componente sem o diagnóstico preciso é um erro primário nas oficinas.

Literatura técnica

Até porque é preciso ter em seu poder as informações técnicas do carro. O conhecimento da arquitetura eletrônica e/ou dos sistemas mecânicos do veículo é primordial para a certeira gestão do diagnóstico.

Por isso, tenha acesso e entendimento sobre as informações técnicas do veículo para entender como funcionam os dispositivos. Mantenha esta literatura técnica sempre atualizada.

Ordem de serviço

Sim, o diagnóstico começa com o preenchimento correto da ordem de serviço. Nele deve constar todos os detalhes sobre o automóvel, o histórico de manutenção e problemas e principalmente o testemunho do proprietário.

O dono não necessariamente entende de mecânica, mas com certeza conhece o seu carro. O profissional responsável pela OS deve ouvir atentamente os relatos do cliente. Os barulhos que ele acha estranhos ou mesmo um comportamento diferente na direção que ele percebeu vão ajudar no diagnóstico.

“Síndrome do Pressuposto da Causa”

Especialmente mecânicos experientes costumam “sofrer” dessa síndrome. De tanto conviver e fazer serviços para resolver problemas similares daquele veículo, os profissionais tendem a deduzir a causa dos problemas e ignorar o processo de diagnóstico das falhas.

Esse “achômetro” e julgamento precoce são um problema gravíssimo em relação ao diagnóstico. Não se esqueça de que um sintoma ou defeito em um veículo pode ter milhares de causas distintas. Pular etapas de diagnóstico é um erro que vai fazer a oficina pagar um preço caro no futuro.

Classifique as falhas

Definir o tipo de falha também ajuda na gestão correta do diagnóstico do carro. A primeira coisa que deve ser feita é detectar se o problema é eletrônico/eletroeletrônico ou mecânico. A partir daí, a dica é sempre partir do mais simples para o mais complexo.

Ou seja: fazer o diagnóstico e reparo mecânico para depois ir para os serviços mais complexos. Até porque uma falha mecânica pode interferir e causar uma falha eletrônica.

Equipamentos adequados

O scanner é peça-chave na precisão do diagnóstico. Ele faz uma varredura e detecta falhas em diversos sistemas do veículo. O equipamento otimiza bastante o serviço e facilita na descoberta dos problemas.

Ao mesmo tempo, os softwares dos scanners automotivos devem ser atualizados sempre, com atualização de modelos de automóveis, motores, mapeamentos eletrônicos etc. Além disso, o treinamento dos operadores dos aparelhos e dos seus funcionários deve ser constante.

 

Em nosso blog, publicamos conteúdos para ajudar em sua jornada de informação e estimular o desenvolvimento do seu negócio. Esperamos que tenha gostado.

 

Os 8 passos para a gestão de diagnóstico

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