Como o tipo de condução do motorista afeta o desempenho do lubrificante

O modo de dirigir do motorista afeta diretamente vários aspectos do desempenho veicular. Não se trata apenas do consumo de combustível ou da vida útil das peças, mas também da eficiência e durabilidade do óleo lubrificante. Isso significa que a forma como você acelera, freia e conduz o veículo tem impacto direto na qualidade do lubrificante e na saúde do motor.

Neste artigo, explicamos como diferentes padrões de condução influenciam o desempenho do lubrificante do motor, quais são os fatores mais críticos e o que pode ser feito para preservar tanto o óleo quanto o conjunto mecânico.

A influência direta do modo de dirigir

A maneira como o motorista acelera, freia e troca as marchas é um dos fatores que mais afetam a exigência sobre o motor. Acelerações bruscas com o motor ainda frio, arrancadas agressivas e freadas intensas aumentam o estresse térmico e mecânico. Como resultado, o lubrificante precisa atuar de forma mais intensa para proteger as partes móveis.

Também vale a atenção para os motoristas que mantêm o carro em rotações elevadas por longos períodos. Dirigir constantemente em altas rotações e “esticar” demais as marchas acelera a degradação do óleo e eleva o consumo.

Boas práticas de condução para preservar o lubrificante:

  • Acelere suavemente, evitando ultrapassar 1/3 do curso do pedal 
  • Mantenha o carro na faixa de rotação ideal conforme o manual do fabricante 
  • Realize trocas de marcha no momento apropriado, sem esticar desnecessariamente 

Viagens curtas e uso severo

Trajetos curtos, como pequenas viagens urbanas diárias, também são prejudiciais. Quando o motor não atinge a temperatura ideal de funcionamento, o lubrificante permanece frio e mais viscoso, o que favorece o acúmulo de umidade e contaminantes.

Essa condição é chamada de uso severo. Ela acelera a formação de borra e reduz a capacidade do lubrificante de proteger o motor.

Dica: viagens mais longas, com velocidade constante, favorecem a plena atuação do óleo e ajudam a preservar sua integridade por mais tempo.

Trânsito intenso e engarrafamentos

O “anda e para” das grandes cidades impõe igualmente desafios ao lubrificante. Nessas condições, o motorista passa longos períodos em marchas baixas, com constantes trocas de aceleração e frenagem. Isso provoca maior temperatura no motor, o que acelera a oxidação do óleo e compromete sua viscosidade.

Terrenos severos e poeira

Rodar com frequência em estradas de terra, regiões empoeiradas ou de mineração afeta o lubrificante da mesma forma. A presença de partículas abrasivas no ambiente aumenta o risco de contaminação do óleo, mesmo com o filtro em dia. Essas impurezas aceleram o desgaste do motor e exigem maior capacidade de proteção do lubrificante.

Temperaturas extremas e variações climáticas

Climas extremos também impactam o desempenho do óleo:

  • Em altas temperaturas, lubrificantes com baixa viscosidade podem perder a capacidade de formação de filme protetor 
  • Em regiões frias, lubrificantes mais densos podem ter dificuldade para circular no motor logo após a partida 

Por isso, a escolha correta do grau de viscosidade é essencial e deve seguir as especificações do fabricante, considerando o tipo de uso e o clima predominante.

Excesso de carga no veículo

Ultrapassar o limite de peso do veículo é um dos fatores mais prejudiciais ao lubrificante. O excesso de carga aumenta o esforço do motor, gerando maior calor, aumento da pressão interna e degradação acelerada do óleo. Isso também eleva o consumo de lubrificante.

Manutenção e cuidados preventivos

A condução influencia, mas a manutenção correta é o que garante a longevidade do lubrificante e do motor. É fundamental:

  • Seguir os prazos de troca de óleo e filtro (a cada 10 mil km ou 1 ano, ou conforme o manual) 
  • Utilizar sempre lubrificante com especificações compatíveis com o motor 
  • Realizar revisões programadas e verificar o nível de óleo com frequência 

Óleo vencido, contaminado ou fora da viscosidade recomendada compromete a proteção, aumenta o consumo de combustível e acelera o desgaste do motor.

Cuidar do óleo é cuidar do carro

O tipo de condução do motorista é um fator-chave para o desempenho do lubrificante. Práticas de direção mais suaves, respeito aos limites do veículo, viagens mais longas e manutenções regulares formam o conjunto ideal para preservar a qualidade do óleo e garantir a eficiência do motor.

Estar atento a esses detalhes pode significar não apenas economia, mas também durabilidade para o seu veículo.

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