O transporte rodoviário de cargas continua sendo o principal modal logístico no Brasil, responsável por 75% do escoamento da produção nacional, segundo pesquisa da Fundação Dom Cabral (2022). Esse setor é fundamental para a nossa economia, por isso acompanhar as inovações e os investimentos é essencial para se manter competitivo.
Em 2024, o setor recebeu cerca de R$ 6,5 bilhões em investimentos, crescimento de 26% em relação a 2023, de acordo com a Agência Gov. E a tendência é que esses aportes continuem em 2025, impulsionando novas tecnologias, energias alternativas e a modernização das operações.
Confira as principais tendências no transporte rodoviário de cargas no Brasil para 2025.
1. Digitalização, dados e tecnologia no transporte de cargas
A Inteligência Artificial (I.A.), a Internet das Coisas (IoT) e o uso estratégico de big data estão revolucionando a logística no transporte rodoviário. Em 2025, essas tecnologias serão ainda mais essenciais para garantir eficiência operacional, economia de combustível e segurança.
Principais aplicações dessas inovações:
- I.A. para otimização de rotas: algoritmos inteligentes analisam tráfego, condições climáticas e topografia para definir rotas mais rápidas e econômicas.
- IoT para monitoramento em tempo real: sensores avançados rastreiam localização, temperatura e estado das mercadorias, garantindo maior segurança e controle da frota.
- Big data para tomada de decisão: o processamento de grandes volumes de dados permite prever demandas, otimizar estoques e planejar operações com mais assertividade e redução de custos.
A adoção dessas tecnologias no setor reduz desperdícios, melhora a previsibilidade logística e minimiza riscos como roubo de cargas.
2. Eletrificação: caminhões movidos a energias alternativas
A Fenatran 2024, uma das maiores feiras de transporte da América Latina, confirmou a forte tendência de eletrificação no setor rodoviário de cargas. Empresas e frotistas estão, cada vez mais, adotando veículos movidos a energias alternativas, como:
- Caminhões 100% elétricos: ideais para entregas urbanas e operações de last mile (última milha), reduzindo emissões e custos operacionais.
- Veículos híbridos e movidos a gás natural: alternativas viáveis para rotas de longa distância, com maior eficiência energética e redução no custo por quilômetro rodado.
Além de benefícios ambientais, essa transição energética pode diminuir o custo operacional das frotas no médio e longo prazo, tornando-se um diferencial competitivo.
3. Agronegócio: recuperação do setor e maior demanda por transporte
Após um 2024 com leve retração, o agronegócio deve impulsionar o transporte rodoviário de cargas em 2025. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) prevê safra recorde de 322,6 milhões de toneladas, crescimento de 10,2% em relação ao ano anterior.
Demanda por graneleiros
Com o crescimento na produção agrícola, a demanda por graneleiros no transporte rodoviário será ainda maior. O IBGE projeta aumento na colheita de:
- Soja (+15%)
- Milho (+10%)
- Arroz (+8%)
- Trigo (+4,8%)
- Feijão (+30,9%) na primeira safra
Esse cenário reforça a necessidade de logística eficiente, investimentos em frotas especializadas e otimização das rotas de escoamento.
4. Expansão do free flow nas rodovias
O sistema free flow, que já começou a ser implementado no Brasil, será expandido para novas rodovias em 2025. Essa tecnologia elimina a necessidade de parada em pedágios, utilizando câmeras e sensores para registrar a passagem dos veículos.
Vantagens do free flow para o transporte de cargas:
- Maior fluidez no tráfego, reduzindo o tempo de viagem
- Redução de custos operacionais, com descontos progressivos de até 90% no valor do pedágio
- Menos desgaste nos veículos, evitando paradas bruscas e otimizando consumo de combustível
Nós já explicamos como funciona o free flow no transporte rodoviário. Clique aqui para conferir.
Conclusão
O setor de transporte rodoviário de cargas no Brasil segue em forte transformação. A adoção de novas tecnologias, a eletrificação da frota e o crescimento do agronegócio serão os grandes impulsionadores do segmento em 2025.
Manter-se atualizado sobre essas tendências e investir em inovação será essencial para aumentar a eficiência, reduzir custos e garantir maior competitividade no mercado.
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