Sistema Euro 6: você já sabe tudo sobre a norma?

O sistema Euro 6 pode ser definido em uma palavra: sustentabilidade.

Há um movimento cada vez maior e necessário por atitudes conscientes quando o assunto é meio ambiente. Quando falamos sobre veículos pesados, a preocupação se reflete na busca pela redução de emissão de gases.

Por isso, a Resolução nº 490 foi publicada no Diário Oficial da União, aplicando um novo limite para a emissão de gases poluentes de veículos comerciais com motor a diesel.

No Brasil, o sistema Euro 6 também é conhecido como a oitava fase do Proconve (Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores).

Na Europa, estas normas estão em vigor desde 2013. Enquanto isso, no Brasil, a oitava fase (Euro 6) entrou em vigor em janeiro de 2023.

Vamos entender melhor sobre o sistema Euro 6? Confira os próximos tópicos do artigo!

O que é o sistema Euro6?

O sistema Euro 6 é definido como um conjunto de normas que regulamentam a emissão de poluentes para motores a diesel.

Após a realização de testes com veículos que atendiam ao padrão 5, foi constatado que a emissão de poluentes ainda não estava no nível esperado, por isso surgiu a necessidade de maior rigidez.

Você sabe qual é o órgão responsável por realizar este tipo de regulamentação? É o Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).

Segundo a página oficial do Conama, um dos objetivos do órgão é “estabelecer normas e critérios para o licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras”.

E o sistema Euro 6 já estreou no Brasil? Sim! Em 1º de janeiro de 2023, para que comece a atuar para veículos em produção.

Mas vale lembrar que a oficialização aconteceu em novembro de 2018, com a publicação no Diário Oficial da União. Confira o conteúdo completo clicando aqui!

Quais as mudanças trazidas pelo sistema Euro 6?

Em relação à tecnologia, são poucos avanços com a implementação do novo sistema. No entanto, o esperado é que ocorra a união entre as tecnologias já existentes para que surjam melhores resultados.

Lembrando que os veículos que funcionam a gás natural e biodiesel também devem seguir as normas de eficiência e reduções.

Então, é necessário que as empresas que fabricam veículos como caminhões e ônibus possam garantir que as reduções de emissões sejam obedecidas a cada fase.

E quem irá se beneficiar? Os veículos pesados que seguirem a norma terão menor necessidade de realizar manutenções, porque irá acontecer o aumento da vida útil dos seus componentes.

Além disso, a população também será impactada de forma positiva. Afinal, com a redução da emissão de gases, há impacto direto na saúde de todos!

E as mudanças só afetam a emissão de gases?

A resposta é: não!

A publicação do Conama no Diário Oficial da União também aponta a redução de ruídos, com o limite de 72 decibéis nesta primeira fase, em 2023.

Você pode ler o conteúdo completo clicando aqui.

Quais as tecnologias utilizadas pelo sistema Euro 6?

Entre as tecnologias utilizadas pelos motores Euro 6, destacamos três:

Redução Catalítica Seletiva (SCR)

Criado com o objetivo de reduzir as emissões de óxidos de nitrogênio em veículos pesados, o SCR foi desenvolvido para atender à Euro 5. 

Como ele funciona?

Segundo a revista O Mecânico, “o SCR reduz o óxido de nitrogênio (NOx) em nitrogênio diatômico (N2) + água (H2O), que são gases inertes para o meio ambiente. Sua principal característica é a utilização de um reagente químico para atender à legislação de emissões”.

Recirculação de Gases da Exaustão (EGR)

Mais uma alternativa que contribuiu para a redução das fumaças pretas emitidas por caminhões e ônibus, o EGR realiza, conforme o nome indica, a recirculação dos gases.

Assim, parte do gás é recirculada e misturada ao ar atmosférico. De acordo com a revista O Mecânico, “esse processo, aliado à utilização de um catalisador de oxidação do diesel e um filtro para material particulado, faz com que o veículo atinja tanto os níveis exigidos de NOx (óxido de nitrogênio) quanto os de material particulado emitido para a atmosfera”.

Uso de diesel com teor reduzido de enxofre: S-10

Com 8% de biodiesel e teor de enxofre de 10 mg/kg, o diesel S10 tem sido comercializado no Brasil desde 2014.

Com a capacidade de agir como solvente de sujeiras, o desenvolvimento do diesel S10 tem como objetivo reduzir os danos ao meio ambiente a partir da redução de partículas nocivas na atmosfera.

Em comparação ao diesel S500, o diesel comum, o S10 possui nível menor de cetano: 48 contra 42, o que aumenta o desempenho do motor.

Como eu devo me preparar para a norma?

Para garantir um atendimento de excelência na oficina de veículos pesados, é necessário saber trabalhar com os sistemas abordados acima (SCR e EGR).

Além disso, é fundamental entender sobre:

  • Sistemas de Diagnóstico de Bordo (OBD): responsável por monitorar o desempenho do motor, sistema de ignição, sistema de emissões e mais, e central de controle do motor (ECU)
  • Unidade de Controle do Motor (ECU): recebe as informações de sensores e, a partir disso, o computador realiza o cálculo da quantidade de combustível e tempo de ignição necessários para o motor otimizar o seu processo termodinâmico
  • Arla 32: o Agente Redutor Líquido Automotivo tem como objetivo a redução química das emissões de NOx nos veículos movidos a diesel. O reagente é utilizado com o SCR

Já se fala em sistema Euro 7?

Sim!

Segundo o site AutomotiveBusiness, a Cummins, fabricante e desenvolvedora de motores a diesel, exibiu um sistema que permite converter NOx (óxido de nitrogênio) em gás limpo a partir do SCR.

A novidade foi apresentada durante o IAA, salão de veículos comerciais que acontece em Hannover, Alemanha. Com a apresentação, a Euro 7 já se torna uma realidade para os próximos anos!

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