Troca de óleo: os 6 erros mais cometidos no processo

O tema “troca de óleo” é um dos assuntos que mais abordamos em nosso blog. O motivo? Em algum momento, todo dono de automóvel terá de realizar a troca de óleo de seu veículo ou, pelo menos, levá-lo até a oficina para que o processo seja feito.

A grande questão, que cerca ambas as possibilidades, é bastante objetiva: conhecer sobre o procedimento de troca de óleo, pelo menos de forma geral, é indispensável para evitar problemas de diversas dimensões que podem prejudicar diretamente a performance do veículo.

Nosso objetivo é mostrar o impacto de uma boa escolha de óleo lubrificante na performance do veículo, além de ajudar você a evitar erros comuns que também comprometem o bom funcionamento.

Respeite as especificações do óleo lubrificante

A melhor proteção contra o atrito e desgaste do motor do veículo, certamente, é o óleo lubrificante correto. Aliando um produto com a viscosidade recomendada pelo fabricante aos melhores aditivos disponíveis, é possível garantir melhor desempenho, vida útil mais longa do motor e, até mesmo, economia no combustível.

Por outro lado, se o cliente optar por um óleo com viscosidade inferior à recomendada, o risco envolve causar falta de lubrificação nas peças móveis e comprometer o funcionamento do motor.

A manutenção preventiva é fundamental nesse sentido. Se a troca do óleo não for realizada no prazo indicado, o motor pode sofrer paradas inesperadas, desgaste prematuro e até encurtar sua vida útil.

Troca de óleo por tempo ou quilometragem

O segundo erro grave que as pessoas comentem é trocar o óleo do motor somente por tempo ou por quilometragem atingida.

Todo fabricante entrega junto com o veículo produzido o manual, que explica, além de muitas outras coisas, que o óleo do motor deve ser trocado após determinada distância percorrida ou tempo de aplicação.

Geralmente, a distância percorrida estabelecida no manual do veículo é de 5 a 10 mil quilômetros ou 6 a 12 meses, considerando a data que o último óleo lubrificante foi trocado.

Contudo, não é difícil encontrar pessoas relatando que, por utilizarem o veículo com pouca frequência, apenas realizam a troca do óleo do motor de dois em dois anos, às vezes até mais.

O problema neste relato é que o desgaste do óleo está relacionado à distância percorrida pelo veículo, como também ao tempo transcorrido desde que ele recebeu a última aplicação do lubrificante.

A troca do óleo deve ser feita imediatamente quando qualquer um desses limites, definidos no manual do veículo, for atingido.

Trocar o óleo do motor, mas não se lembrar de trocar o filtro de óleo, é prejudicial ao veículo. Este também é um assunto que gera muita polêmica.

Em alguns locais, é dito que o filtro de óleo pode permanecer no motor por dois ciclos de óleo lubrificante. Essa informação não é correta, pois o filtro de óleo, ao final do 1º ciclo, estará cheio de resíduos. Se adicionarmos o novo lubrificante do motor, imediatamente, será contaminado pelo óleo anterior.

Sendo assim, ao realizar a troca de óleo do motor, o ideal é que o filtro de óleo também seja substituído por um novo.

Troca do anel de vedação do bujão do cárter

A prática de reaproveitar o anel de vedação do bujão do cárter é arriscada, pois seu veículo pode começar a apresentar vazamento de óleo.

Quando o anel de vedação do bujão do cárter utilizado é novo, no momento da instalação, ele é deformado no ato do aperto e garante uma perfeita vedação. Ao reaproveitá-lo, a chance de o motor apresentar vazamento de óleo pelo bujão do cárter é razoável, pois o anel não se deformará como na sua primeira aplicação.

Como o custo de um anel de vedação é baixíssimo, definitivamente não vale a pena correr o risco de trocar o óleo sem trocar também o anel de vedação. Então, não reaproveite!

Ajuste incorreto das peças

No momento da troca de óleo do motor, geralmente duas peças precisam ser soltas e depois apertadas corretamente, o filtro de óleo e o bujão do cárter.

Se, no momento de recolocar a peça e ajustar, for aplicado torque excessivo, essas peças e outras ligadas a elas podem ser danificadas.

Caso ocorra o contrário, torque insuficiente, no melhor dos cenários, vão surgir vazamentos de óleo do veículo. Ou essas peças vão se soltar, permitindo que todo o óleo do motor vaze em questão de segundos. E isso é muito ruim e prejudicial ao motor.

Então, atenção no momento do aperto das peças. Para facilitar e garantir um bom serviço, utilize o torquímetro.

Lacre do óleo lubrificante

Toda embalagem do óleo lubrificante, quando nova, vem com lacre para que se preserve o conteúdo.

Para colocar óleo novo no motor, esse lacre precisa ser rompido e removido. Muitas pessoas não dão a devida atenção a esse procedimento e alguns acidentes podem acontecer.

Não são raros os casos em que o lacre é rompido de forma inadequada e, no momento de colocar o óleo, parte dele cai dentro do motor.

Para evitar esse tipo de fatalidade, já que não é nem um pouco interessante ter um lacre de frasco passeando pelo motor, o ideal é utilizar um funil com peneira ou filtro no momento do abastecimento.

Este conteúdo foi uma parceria realizada entre a Texaco Lubrificantes e o canal Mecânica Descomplicada, com Frederico Padrão.

 

Em nosso blog, publicamos conteúdos para ajudar em sua jornada de informação e estimular o desenvolvimento do seu negócio. Esperamos que gostem.

Troca de óleo: os 6 erros mais cometidos no processo

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